Olga, de Fernando Morais conta a história de uma judia alemã de classe média, muito jovem e fascinada pelos fogos de artifício da experiência soviética, que aos quinze anos ingressou na Juventude Comunista.
Aos vinte anos, estreladando e dirigidindo um assalto com uma arma mortal em 1928, sobe para o estrelato revolucionária. Junto com seus pares, irrompe com uma arma na prisão de Moabit, um bairro central de Berlim, e resgate da "justiça burguesa" para seu namorado e companheiro, o líder comunista Otto Braun.
Olga se torna então uma militante revolucionária, decidida a dedicar sua vida à luta por uma sociedade mais justa. Foi considerada um modelo para os comunistas da época . Todos os resíduos de um destemor que foi coroado pela fuga espetacular, tanto da União Soviética. Suas fotos foram distribuídas por toda a Alemanha, ofereceram recompensas por pistas de seu paradeiro.
A dupla de Olga e Otto, entretanto, não era muito harmonioso. Que durou um merengue Moscou. Ela era uma mulher de ação e muito rapidamente se cansou do escritor circunspecto. Olga estava à procura de emoções fortes, e com sua história de assaltante imprudente, não encontrou nenhuma dificuldade em chegar a um oficial do Exército Vermelho e líder apparatchik da Internacional Comunista, conhecida pela sigla pasteurizado Comintern.
Onze anos depois, Olga conhece o líder revolucionário Luiz Carlos Prestes.
No Brasil, grávida, Olga é entregue aos nazistas pelo governo brasileiro (Getúlio Vargas).
Teve a filha Anita num campo de concentração e o bebê acabou com a avó paterna a fim de ser criada no Brasil. Aos 33 anos, acabou confinada em um campo de concentração e assassinada numa câmara de gás.
Trata-se de uma leitura forte, intrigante, mas que nos dá grandes ensinamentos, como lutar por aquilo que acreditamos.
O livro é recheado de fotos de Olga no campo de concentração, documentos, cartas, fotos de sua filha... tudo para contribuir para a veracidade dos fatos.
Ler Olga é simplesmente se sentir Olga, é envolver-se em seus pensamentos, ideais. É sofrer a dores de mãe com ela, é aprisionar-se no campo de concentração em que viveu seus últimos anos de vida. E mais que tudo isso, é sentir-se viva com ela, mesmo após ser assassinada na câmara de gás. E sabe por quê? Pelo exemplo de vida que ela nos transmite.
Leia: você não irá se arrepender.
Essa obra é simplesmente envolvente, do tipo que te prende, que não consegue parar de ler. Já o li três vezes, e recentemente assisti ao filme. Apesar de triste, é uma lição de vida. Acredito que todos os adolescentes/jovens atuais deveriam fazer esta leitura, a fim de valorizar mais o que têm , pois , muitas vezes, passa despercebido em suas vidas, tão cheias de liberdade.
O Diário de Anne Frank
foi escrito pela adolescente Anne Frank, no período que se
estende de 1942 a 1º de agosto de 1944. Este poderia ser um diário escrito por
qualquer garota de 13 anos, nos tempos atuais, com todas as inquietudes e
preocupações de uma jovem, se ela não estivesse vivendo justamente em um dos
contextos mais difíceis da história da Humanidade, a Segunda Guerra Mundial.
Ela tinha apenas 13 anos e, de repente, viu sua existência
sofrer uma transformação radical. Subitamente Anne estava vivendo com sua
família e outros judeus, companheiros da mesma sina, ocultos em Amsterdam, na
Holanda, na época em que este país foi invadido pelos nazistas alemães.
Em palavras singelas e de fácil entendimento, a garota narra
a rotina desta pequena comunidade durante o período em que seus integrantes
permaneceram refugiados no porão do gabinete em que seu pai trabalhara, para
onde o grupo se dirige ao tomar conhecimento do destino que lhes estaria
reservado se fossem capturados pelas forças da Alemanha.
Neste recanto abrigam-se a família de Anne – a adolescente,
os pais e a irmã -, e a do Senhor Van Daan – ele, a esposa e o filho Peter, que
se torna o melhor amigo da garota, e por quem ela se encanta cada vez mais. A
autora deste diário registra a vivência destas pessoas sob a ameaça constante
da morte e sua visão pessoal sobre este terrível confronto bélico.
Anne tem a ideia de escrever um diário que pudesse realmente
ser publicado após ouvir uma transmissão radiofônica que incentivava as pessoas
a documentar os eventos ligados à guerra, pois este material teria,
futuramente, um alto significado. Ela inscreve em seus escritos tudo o que se passa
no cotidiano dos fugitivos, inclusive sua notória predileção pelo pai, que
considerava amoroso e nobre, ao contrário da mãe, com quem a menina estava
sempre em confronto.
Depois de tempos difíceis, oficiais da Gestapo descobrem o
esconderijo, em 4 de agosto de 1944, prendem os refugiados e os conduzem para
diversos campos de concentração. Neste mesmo dia o pai, Otto Heinrich Frank,
recebe o diário da filha e, como é o único remanescente do período transcorrido
como prisioneiro, luta pela publicação de seus textos, realizando finalmente o
sonho de Anne. Com o auxílio da escritora Mirjam Pressler, ele alcança o seu
objetivo e lança o diário em 1947.
Na primeira versão muitos trechos foram censurados pelo
próprio pai, que tinha consciência do quanto seria controvertido, nesta época,
divulgar os conflitos entre mãe e filha, bem como revelar aspectos da
sexualidade emergente de Anne. Em edição posterior o diário foi publicado
integralmente.
Anne morreu em pleno campo de concentração, em
Bergen-Belsen, em fins de fevereiro de 1945. O Diário original está preservado
no Instituto Holandês para a Documentação da Guerra. Os direitos autorais da
obra de Anne estão reservados ao Fundo Anne Frank, localizado na Suíça, uma vez
que Otto Frank faleceu em 1980.
Fontes:
http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_43217.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diário_de_Anne_Frank
http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_43217.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diário_de_Anne_Frank
O caçador de pipas é
considerado um dos maiores sucessos da literatura mundial dos últimos tempos.
Este romance conta a história de amizade entre Amir e Hassan, dois meninos quase
da mesma idade, que vivem vidas muito diferentes no Afeganistão da década de
1970. Amir é rico e bem-nascido, um pouco covarde, e sempre em busca da
aprovação de seu próprio pai. Hassan, que não sabe ler nem escrever, é
conhecido por coragem e bondade. Os dois, no entanto, são loucos por histórias
antigas de grandes guerreiros, filmes de caubói americanos e pipas. E é
justamente durante um campeonato de pipas, no inverno de 1975, que Hassan dá a
Amir a chance de ser um grande homem, mas ele não enxerga sua redenção. Após
desperdiçar a última chance, Amir vai para os Estados Unidos, fugindo da
invasão soviética ao Afeganistão, mas vinte anos depois Hassan e a pipa azul o
fazem voltar à sua terra natal para acertar contas com o passado.
Bem, eu amei este livro por falar de amizade verdadeiras, por nos deixar viajar em pensamentos e conhecer uma cultura totalmente diferente da nossa. Vale a pena ler. ah... e o filme deixa a desejar... o livro é muito mais poético, revelador e intrigante.