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Professora de Língua Portuguesa e Língua Inglesa. Onde leciona: ETEC JACINTO FERREIRA DE SÁ EE Horácio Soares /Ourinhos Formação Academica Pós-graduada em Gestão Escolar Licenciada em Pedagogia

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

3º A e C - ETEC Ourinhos 2012 "OPINIÃO CRÍTICA"


Leitura da Semana ( 27 a 02 fevereiro):


Grazielly e o jet ski assassino

Ninguém ficará preso pela morte de Grazielly. É a impunidade que estimula barbaridades como essa?

RUTH DE AQUINO

Era a primeira vez que Grazielly Almeida Lames ia à praia, aos 3 anos. Pais sabem como tudo é festa nesse dia, eternizado em álbuns de família ou vídeos. Crianças brincam com areia, baldinho e água de um jeito maravilhado, que se perde com o avançar dos anos. O primeiro banho de mar de Grazielly também foi o último. Um jet ski desgovernado e em alta velocidade, ligado por um adolescente de 13 anos que caiu ao tentar pilotar a máquina, atingiu a cabeça loura de Grazielly. Deitada de bruços, ela se preparava para fazer um castelinho de areia. E morreu.

“Só vi aquele vulto vindo atrás de mim, batendo na cabeça da menina”, disse a mãe, Cirleide, de 24 anos. “Ela estava tão feliz.” A família é do interior de São Paulo. Mãe e filha tinham viajado para passar o Carnaval na praia de Guaratuba, em Bertioga, num condomínio. O pai, o motorista Gilson, de 33 anos, não estava no momento da tragédia. Ficou transtornado quando soube pelo cunhado. “Um jet ski é um brinquedo assassino” na mão de adolescentes, disse Gilson. “É a mesma coisa que deixar uma arma na mão de uma criança.”

Todos os possíveis culpados fugiram rapidamente sem prestar socorro. O adolescente, o pai, Marciano Assis Cabral, que tem posto de combustível em Mogi das Cruzes. E o dono do jet ski, filho e sócio do empresário José Augusto Cardoso, que hospedava o menino e sua família num condomínio. O depoimento do garoto, previsto para quinta-feira em Bertioga, não aconteceu por “medo do assédio da população e da imprensa”. Não se sabia, até o fechamento desta edição, se o adolescente de 13 anos chegou a pilotar o jet ski ou apenas deu a partida no motor.

Ninguém ficará preso pela morte de Grazielly. Nem os maiores responsáveis, os adultos que permitiram que um menino brincasse com o jet ski como quem brinca de bola na praia. O vídeo familiar mostra a menininha, que poderia ser filha, neta ou irmã de qualquer um de nós, encantada com o mar. Minutos depois, sua vida tinha acabado – e a de seus pais também. É a impunidade que estimula barbaridades como essa?

Conversei com Lars Grael, o velejador e atleta olímpico que amputou a perna num desastre no mar em 1998. “A impunidade no Brasil favorece a negligência criminosa. Pessoas continuam conduzindo embarcações a motor no meio de banhistas, surfistas e remadores porque sabem que nada vai acontecer com elas”, diz Grael.

O jet ski é uma motocicleta sobre a água, afirma Grael. “Se um menino pilota uma moto onde há pedestres, a chance é grande de atropelar e matar alguém. Por que há mais conscientização no asfalto que na água?” Um jet ski sofisticado alcança até 100 quilômetros por hora. As regras para seu uso existem, mas a fiscalização é risível

O piloto de jet ski precisa ser maior de idade e ter habilitação da Capitania dos Portos. Respeitar as regras do tráfego marítimo – entre elas, a distância mínima de 200 metros para a arrebentação e os banhistas. Usar colete salva-vidas. E conectar a chave de segurança, com uma cordinha presa ao pulso. Se o piloto cai na água, a chavinha se solta automaticamente do jet ski e ele é desativado. “Muita gente conecta a chave, mas não a coloca no pulso”, diz Grael. “É um absurdo. Nesse momento, o piloto assume que está gerando um risco para os outros.”

No caso de Bertioga, pode existir o crime de responsabilidade passiva. Quem aluga ou empresta jet skis para alguém sem os requisitos legais deveria ser condenado por assumir conscientemente um risco. A bagunça é generalizada. Nas praias lotadas do verão, há máquinas em mau estado de conservação. O mais comum é “confiar” na palavra de quem quer alugar o jet ski.

Não são colocadas as boias de delimitação para o jet ski sair da areia e voltar. A coisa está ficando num nível tal que a Marinha passou a dotar algumas Capitanias de bafômetro, para evitar bebuns na direção dessas motos aquáticas. Mas a amostragem é ínfima.

O drama transcende os jet skis. “Todo país desenvolvido com cultura náutica tem uma Guarda Costeira, com poder de policiar, abordar e prevenir”, diz Grael. “Esse debate deveria estar no Congresso. É uma omissão nossa, constitucional. A Marinha exerce voluntariamente esse papel, mas sua função é outra, de proteger a soberania nacional.”

Para patrulhar com eficiência mais de 8.000 quilômetros de costa atlântica e mais de 40.000 quilômetros de rios, lagos e represas, o Brasil precisaria, segundo estimativas, de 3 mil embarcações e 100 mil profissionais. Estamos tão atrasados que, para pilotar uma lancha no Brasil, basta acertar metade das perguntas de um exame teórico. Não há prova prática.

Se nada for feito, continuaremos matando criancinhas. Ou chorando por elas.

Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Mente-aberta/ruth-de-aquino/noticia/2012/02/grazielly-e-o-jet-ski-assassino.html




Com nota 900 na redação do Enem, presidiária no Ceará é aprovada no Sisu para UFC


Se não tivesse de pagar 25 anos de reclusão, a alegria da paulista Cynthya Corvello, 40, seria completa. Detenta do Instituto Penal Feminino Auri Moura Costa, único presídio feminino do Ceará, Cynthya fez o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e conseguiu se classificar na primeira chamada do Sisu (Sistema de Seleção Unificado) para uma vaga em História na UFC (Universidade Federal do Ceará).


Na sua opinião, foi a sua boa pontuação na redação que fez com que ela garantisse a aprovação. Ela atingiu a nota de 900 – o máximo é de 1.000 pontos.

“Na realidade, não imaginava que fosse conseguir. Não achava que tinha capacidade intelectual”, descreve, emocionada. Cynthya foi condenada a 25 anos de reclusão, em regime fechado, por coautoria em duplo homicídio seguido de roubo, ocorrido há quase 20 anos, em 1993. O problema é que ela ficou foragia até 1998, quando resolveu apresentar-se numa delegacia do Ceará. “Fiquei presa de 1998 a 1999, depois consegui um semi-aberto até o julgamento, em 2006”. Condenada a 25 anos e quatro meses, ela pagou, até agora, dois anos e sete meses da pena.

A decisão de se inscrever no Enem veio de um estímulo de umas professoras dos EJA (Educação de Jovens e Adultos), que dão aula no presídio feminino. “A Magnólia me estimulou dizendo que a prova era muito mais para saber se as teorias da sala de aula se aplicam no cotidiano dos alunos”, conta. No presídio, outras 14 detentas também fizeram o Enem. Seis delas conseguiram certificação do ensino médio.

Cynthya já havia terminado o Ensino Médio há vários anos, mas assistia, vez ou outra, às aulas como ouvinte na turma de terceiro ano no presídio. Na maior parte do tempo, ela se dedica à organização da biblioteca. E é lá que reserva espaço para seus autores favoritos: Nietzsche, Lya Luft, Kafka. E foi também no meio dos livros, com sua jornada de 4 horas na biblioteca que ela conquistou mais de um ano de remição da pena.

Se a presidiária somar os dias de remição de pena que ganhou – a cada três dias trabalhados, ela fica com um dia a menos na pena – ela teria direito ao regime semiaberto daqui oito meses. “Vou ter que contar com a boa vontade do juiz”, disse. O pedido para a liberação para as aulas já foi feito, pela Defensoria Pública, através do Núcleo para Presos Condenados, que acompanha o caso de Cynthya. O resultado deve sair antes do começo das aulas.

Inscrição sob escolta
Para conseguir se inscrever na primeira chamada da universidade, Cynthya precisou contar com a sorte e boa vontade dos funcionários da UFC. Logo que soube do resultado, pediu que o pai, que mora em São Bernardo do Campo, em São Paulo, mandasse os documentos necessários, pelos Correios: histórico escolar e comprovante de segundo grau (o atual ensino médio). O material não chegou em tempo hábil. Ela teve de se inscrever com cópias.

E, com autorização judicial, chegou “aos 47 minutos do segundo tempo”, minutos depois do término das matrículas. “Tivemos de ligar e explicar tudo para eles”, diz, aliviada. Uma escolta de policiais militares acompanhou Cynthya até o Campus do Pici, da UFC, onde era realizada a matrícula.

A pré-universitária conta que está preparada para um possível preconceito que possa sentir nas salas de aula da universidade. “É um assunto complexo. Se eu tiver vergonha da minha situação de presa, não posso querer que as pessoas me tratem com respeito”, afirma.

Fonte: UOL

OPINIÃO DOS ALUNOS:

"Na minha opinião, todos tem o direito de estudar, mas, no caso da cynthya não acho certo que ela possa frequentar a faculdade, colando em risco a vida de outras pessoas. Eu não teria coragem de estudar com uma pessoa que já praticou homicídio, seria melhor que ela pudesse estudar em uma sala, digamos "especial", porque se já foi capaz de matar uma vez, poderá muito bem matar outra.
Realmente algumas pessoas podem se arrepender do que fez e não repetir o ato, mas, ainda sim se ela tivesse matado membros da minha família eu não gostaria de ve-la frequentando uma faculdade."

Aluna: Barbara Lira Ganancia dos Santos N°: 03 3°A


Caso Cynthya Corvello:
"Cynthya, sentenciada a mais de 25 anos de prisão, ela concursou e passou no Sisu para UFC, com uma nota de 900, sendo o máximo 1000. Algo para deixar qualquer pessoa 'chocada'.
Com o preconceito no mundo a fora, é uma pessoa que tem direito a uma segunda chance, embora muitos não concordem."
Rafael Batista - nº31 3 A
""Muitas pessoas que estudam para fazer vestibular ficam reclamando que nao tem tempo,que trabalha e que nao tem tempo pra nada e que nunca vai passar num vestibular. Porém, uma presa chamada Cyinthya consiguiu a incrivel marca de 900 em uma redaçao que tinha com nota maxima 1000. Mas eu acho que ela nao deveria estudar com pessoas que nunca infrigiram as leis ,e outra coisa,ela tem 45 anos... quando ela se formar ela vai estar velha e ninguem vai querer contratar uma pessoa com antecedentes criminais e velha"

"Pedro Augusto Cardoso Doles 3A



"De acordo com a reportagem, eu acredito que Cynthya deva fazer sim a faculdade, mesmo ainda estando presa, pois, só o fato dela poder ter ido ao local aonde se faria a prova, já mostra que ela estava demonstrando um bom comportamento dentro da cadeia. E quando a pessoa passa a ter um bom comportamento, é sinal de que ela está arrependida do que fez, e como todo ser humano, ela merece uma segunda chance, pois todos nós erramos e sempre queremos que os outros nos perdoem e nos dê outra chance. Essa é a oportunidade que ela terá de que até mesmo uma ´´bandida´´ pode mudar."
Tatiana dos Santos, n° 35, 3°C

" Analisando todo o contexto à cerca do tema, tomo uma posição a favor da detenta. Existem dois pontos nesta situação que pesam na escolha de uma opinião contra ou a favor, sendo: O primeiro ponto os motivos da prisão de Cynthia, e o segundo o fato de ela ter se arrependido e se entregado à polícia após 5 anos de fuga. Ser condenado a prisão por homicídio com certeza não é o feito mais normal e perdoável do mundo. Usar o clichê "todo mundo erra" também não é o ideal, mas sim, todo mundo erra!
E será que justiça é tirar a oportunidade de estudar de uma pessoa que se entregou a policia para pagar pelos seus erros e está aparentemente arrependida?
Bandido preso é bandido pobre. Esses são os que sofrem nas cadeias nas mãos de policiais em nome de uma justiça suja que pode ser facilmente burlada quando se fala em dinheiro. Ao contrário de mafiosos cheios da grana, Cynthia usa como sua unica arma de defesa o interesse pelos estudos e sua capacidade intelectual que trouxe para si excelentes notas no ENEM. Todo mundo merece uma segunda chance, ainda mais quando é para estudar, ao invés de sair da cadeia cometendo os mesmo crimes ( coisa que a maioria faz);
Além disso, julgar é fácil demais para quem está de fora da história, difícil é olhar para o erro dos outros da mesma forma que olhamos para os os nossos, porque quando se trata de nós mesmos, não poupamos perdão, nos damos uma, duas, três e quantas chances forem necessárias. A questão não é absolver uma assassina, devolver uma ameaça as ruas, ou diminuir sua pena, e sim que ela pague pelo seu crime e possa paralelamente fazer uma faculdade, já que apresenta estado intelectual e moral adequados para isso. Não é pedir demais."
Bianca Elizabeth Vida - 3ºC


* Excelente opinião crítica Bianca! Parabéns ! Você foi muito sensata! - profª Adriana

"Na minha opinião, o fato dela ter estudado e se empenhado na turma do terceiro ano do presídio e ser aprovada na UFC (Universidade Federal do Ceará), tendo uma ótima nota no ENEM, é admirável perante sua realidade, porém não concordo com a idéia de Cynthya frequentar a universidade como outro estudante qualquer, pois ela cometeu um crime muito grave e não seria bem aceita pelos alunos da universidade, com receio do seu passado.

Letícia Dias n°: 20 3°A

"Embora a detenta Cynthia Corvello tenha cometido um crime grave de homicídio, ela tenta recomeçar uma nova vida através do Enem podendo ser aprovada na Universidade Federal do Ceara (UFC) e fazer o curso de Historia, podendo assim começar uma nova vida, pois esse é o verdadeiro papel de uma penitenciaria ajudando na ressocialização de criminosos, mas em minha opinião, ela deveria pagar a sua punição que é de 25 anos e 4 meses, pois isso não seria justo para a família da vitima, e essa é a lei que esta previsto no código penal."
Renan Kodama Rodrigues - 3C

" Não é possível formar a opinião crítica baseada apenas em uma notícia de conteúdo superficial, então consideremos esta produção apenas como resultado de observação leiga: Uma boa educação pode mudar a vida das pessoas.

Começando por especulações: se essa mulher não sofresse o sério desvio de conduta a quase vinte anos, talvez não chegasse a ter a oportunidade, ou nem se interessaria, em ingressar numa universidade. Do contrário, talvez até atuasse em uma profissão prestigiada. Indo mais a fundo, considerando a realidade brasileira, pode ter sido a falta da base educacional que a levou a cometer o crime que marcou sua existência.

Mais do que ambição pessoal, se formar seria a porta para a regeneração e reintegração social, a motivação do perdão a si mesma.

A situação não tem méritos de lição moral (a famosa “superação”), a presidiária deve ser aceita como universitária sim, mas deve pagar a pena sem amenidades porque nada relevaria os assassínios nas suas costas."

Maysa Arashiro- 3°A

"A polêmica gira em torno do fato de uma presidiária ter se empenhado por meio dos estudos dispostos à ela e as demais residentes na cadeia e assim sendo ter conseguido excelente nota no Enem.

Ela errou de ter cometido o crime e deve pagar por ele,porém o direito de estudar não deve ser privado a nenhum ser humano.Por meio da educação é que podemos mudar essa triste realidade que acontece hoje em dia."

CAROLINE COSTA RAIDE / 3º A


" Do meu ponto de vista Cynntia Corvello é um exemplo de que tudo é possivel quando se tem esforço e dedicação, apesar de que a situação dela é complicada.

Como ela é presidiária, ela tem muito o que enfrentar. E o preconceito que ela irá enfrentar é inevitável, as pessoas sempre irão ter uma certa desconfiança dela, pois o crime que ela cometeu nao foi nada simples. "

Flavio Camargo - 3º ?



"Eu sou a favor da detenta frequentar a universidade, pois o Brasil é um país de direitos iguais para todos, sem nenhum tipo de discriminação, ela cometeu um crime e esta pagando por ele, não quer dizer que ela tenha que perder vários anos da sua vida e ficar parada no tempo. E outra esse curso pode ajuda-lá a dar o reinício na sua vida. "

Thiago Alves de Souza/ 3º ?


"Do meu ponto de vista a detenta deveria cumprir sua pena, para depois poder entrar em uma universidade. Permitir que ela tenha feito a prova do ENEM e poder frequentar as aulas numa universidade, faz com que os outros detentos possam ter a mesma oportunidade do que ela, assim teríamos inúmeros presos que ainda cumprem a sua dívida com a sociedade no mesmo ambiente do que os outros. Não é preconceito, já que na minha opinião todos merecem uma segunda chance, porém ela deve pagar pelo seus crimes primeiro para depois ter o direito de reingressar na sociedade." - Marcela P. Brisola 3ºC / ETEC Ours


"O texto nos mostra que tudo é possível , quando nos esforçamos. Uma mulher criminosa que cometeu um duplo homicídio quis se entregar de volta a sociedade por meio do Enem e conseguiu.

Uma presidiaria atingiu uma nota de 900 pontos no exame nacional do ensino médio após de vário anos que já tinha se formado , ela tentou e conseguiu com esforço e força de vontade , coisas que muitas pessoas não conseguem isso é uma prova que quando realmente queremos algo sempre é possível."

Matheus Henrique Mazini Lucas - sala 3A /Etec Ours

"Nesse caso temos dois lados..o do direito do estudo e o de ser uma presidiaria que ainda cumpre pena. O primeiro lado é que todos tem o direito de educação e estudo, independente de qualquer coisa e nós sempre dizemos que todos merecem uma segunda chance, então ela também tem esse direito de uma "segunda chance", de se redimir com a sociedade, tentar mudar o futuro dela, já que o passado não dá mais.

Já o segundo lado é que ninguém dentro da universidade, sabendo o que ela fez (duplo homicídio) não vão querer se aproximar dela, ela vai sofrer um tipo de preconceito por ela ter feito o que fez, independente de ela ter mudado ou não, os próprios pais não iam querer seus filhos em uma sala que tenha uma ex-presidiaria. Vendo esses dois lados, acho que e presidiaria, deveria ter uma nova chance sim, mas em um outro lugar, sim, é um pouco de preconceito da minha parte não querer que ela se misture, mas quem garante que ela não vai cometer o mesmo crime com alguém ali da faculdade?!enfim, essa é a minha opinião."

Carolina dos Remédios n° 05 3° ano "A"


"O papel do presídio não é fazer com que a pessoa fique trancafiada sofrendo e se tornando uma pessoa pior para a sociedade, e sim pensar nos seus atos e se arrepender , funcionando como um reformatório. Sou a favor desta detenta frequentar a universidade todos merecemos uma segunda chance, acredito que ela quer mudar de vida, porém vivemos no Brasil um país preconceituoso e ela vai carregar pra sempre o “sobrenome” ex-detenta."

Guilherme M. da Cruz N- 13 /3º-C‏

Sou a favor:
"Do meu ponto de vista, a detenta, merece sim estudar, pois ela está mostrando que está realmente mudando, e se ela passou no vestibular, é porque teve força de vontade de estudar, correr atrás e de se redimir. E apesar dos crimes dela , ela é um ser humano como todos nós, e com certeza merece uma chance de reconstruir sua vida." Amanda Cristina Pinheiro das Neves, n°01 3°C


"A detenta Chintya, após tirar nota 900 na redação Enem, consegue ingressar na faculdade de Historia na UFC.
O fato em questão divide opniões, creio que Chintya não deva se inscrever na faculdade, uma vez que a mesma cometeu duplo homicidio e roubo, e particularmente descobrir que alguem que foi capaz de cometer tamanha atrosidade estudar normalmente na mesma sala que eu me faria desistir do curso, uma vez que a mesma tem os mesmos direitos que eu,e poderá ela vai estudar e volta pra cadeia ( comparado ao fato de eu ir estudar e ir pra casa) me deixariam revoltada.
Alternativas devem ser oferecidas a detenta e não só a ela, mais a todas que estão dispostas a se reabilitar atrávez dos estudos, ou cursos dentro do presídio ou em salas separadas so lado de fora,com poucas aulas semanais, para que possam ser socializadas com população, porém isso deve ocorrer aos poucos, e não totalmente. Assim como ela, várias outras detentas tiveram uma nota boa no ENEM, e esse não é um direito exclusivo dela."

Thais Almeida Galvão Nº34 3º A ETEC

" Do meu ponto de vista Cynthya tem todo o direito de estudar, pois ela teve esforço e dedicação para fazer a prova e conseguir, mais ela vai ter que enfrentar o preconceito que as pessoas vão ter, pois vão ter certa desconfiança por ela ser uma presidiária, mais se for o sonho dela eu acho que ela tem que seguir em frente, e vai ter que deixar de se importar sobre o que as pessoas dizem e pensam. "

Caroline Gonçalves Victor N°:05 Sala: 3C