O encontro foi muito interessante, pois contamos com a presença a professora doutoranda da USP Geruza Zelnys, que trabalha com multimeios e literatura, como ferramentas diferenciadas em sala de aula. Foi muito enriquecedor o encontro e tenho certeza que colocarei em prática muitas ideias novas que conheci com essa pessoa maravilhosa, contagiante. "Ela exala literatura"
DESCUBRA O MUNDO DAS PALAVRAS. Sejam bem vindos ao ambiente virtual de Língua Portuguesa. Este espaço foi criado para que possamos, juntos, adquirir novos conhecimentos, interagir, rever os conteúdos estudados em sala de aula, tirar dúvidas e refletir sobre diversos temas da atualidade. Embarque no mundo das Palavras ! Seja seguidor do blog! Profª Adriana B. Vicioli
Quem sou eu
- Vicioli
- Professora de Língua Portuguesa e Língua Inglesa. Onde leciona: ETEC JACINTO FERREIRA DE SÁ EE Horácio Soares /Ourinhos Formação Academica Pós-graduada em Gestão Escolar Licenciada em Pedagogia
sábado, 25 de agosto de 2012
CAPACITAÇÕES PARA PROFESSORES
O encontro foi muito interessante, pois contamos com a presença a professora doutoranda da USP Geruza Zelnys, que trabalha com multimeios e literatura, como ferramentas diferenciadas em sala de aula. Foi muito enriquecedor o encontro e tenho certeza que colocarei em prática muitas ideias novas que conheci com essa pessoa maravilhosa, contagiante. "Ela exala literatura"
sexta-feira, 20 de julho de 2012
Vícios de linguagem
Os erros de português mais comuns
A tabela a seguir resume os principais casos.
Vícios de Linguagem
| |||
---|---|---|---|
Barbarismo | Todo erro que se relaciona à forma da palavra. | cacoépia: seje, em vez de seja. | |
cacografia: rúbrica, em vez de rubrica. | |||
estrangeirismo: exameantidoping. | |||
Arcaísmo | Emprego de palavras que caíram desuso. | Mui fremosa senhorita. | |
A mensagem apresenta mais de um sentido devido à má disposição das palavras na frase. | O garoto viu o roubo do carro. (O garoto estava no carro e viu o roubo ou viu o carro ser roubado?) | ||
Cacófato | Palavra inconveniente, ridícula ou obscena resultante da união das sílabas de palavras vizinhas. | A boca dela era horrível. | |
Solecismo | Erro de sintaxe. |
Concordância: Fazemmuitos anos. (Nesse caso fazer é impessoal.)
| |
Regência: Esse é a música que ele mais gosta. (Essa é a músicade que ele mais gosta.) | |||
Colocação: Me faça um favor... (Faça-me um favor...) | |||
Pleonasmo | Repetição de palavras inúteis, pois nada acrescentam ao que já foi dito. | Subiu para cima. Entrou para dentro. | |
Eco | É a rima em prosa, sem intenção estilística. | Infelizmente, essa ideia me veio à mente somentede repente. |
fonte: http://educacao.uol.com.br/portugues/vicios-de-linguagem-os-erros-de-portugues-mais-comuns.jhtm
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Vale a pena ler: uma lição de vida!
Depois contagiei meus alunos do 1ºA contando a história. Muitos desconheciam os fatos narrados por Immaculée, fatos horripilantes, de um povo dividido pelo preconceito e inveja. Muitos ficaram chocados ao perceber que o ano em que aconteceu essa atrocidade, coincidia com o ano de seu nascimento:1994. É muito bom que essa nova geração tenha conhecimento dessas guerras que não levam a nada, só ao mal e desolação. É muito importante para que possam refletir sobre suas ações, afinal essa será a geração do futuro.
Uma biografia forte,que nos leva à reflexão: estamos valorizando o que temos perto da gente e que pode ser o Bem mais preciso que temos???
Trata-se da história da jovem africana que perdeu quase toda a família trucidada conta como escapou de um dos mais sangrentos genocídios da história com o poder da fé e do pensamento positivo
Este pungente relato da experiência de Ilibagiza trilha dois caminhos: a descrição do mal que lhe foi perpetrado, incluindo os assassinatos brutais dos membros de sua família, entorpece e devasta a alma, enquanto a história de sua inabalável fé e conexão com Deus durante esta provação conforta e inspira. Este livro é uma contribuição preciosa à literatura que tenta dar algum sentido à depravação aparentemente sem fim da humanidade. Publishers Weekly
Três meses confinada num banheiro minúsculo com mais sete mulheres famintas e aterrorizadas, sem condições mínimas de higiene, saúde e alimentação, lutando contra o desespero e ouvindo as vozes dos assassinos que queriam matá-la cruelmente. O período de tortura física e psicológica é só uma parte do que a jovem Immaculée Ilibagiza teve que suportar, aos 22 anos, para escapar dos soldados que exterminaram sua família e seu povo durante o genocídio que destruiu Ruanda em 1994. Naquele ano, em apenas cem dias, mais de um milhão de ruandeses foram barbaramente assassinados num holocausto provocado por conflitos étnicos ancestrais entre tútsis e hútus, principais etnias do país africano.
Da noite para o dia, a vida da tútsi Immaculée, filha de um respeitado casal de professores líderes de sua aldeia, mudou de forma radical. Os jovens hútus, que antes eram seus vizinhos, colegas de turma e até amigos, tomaram o poder e se transformaram em caçadores, treinados para matar os inimigos como baratas, violar mulheres, esquartejar crianças e torturar todos os rivais que encontrassem pela frente. Única mulher de quatro irmãos, Immaculée conseguiu asilo na casa de um pastor hútu. Armados com facões, os extremistas hútus do movimento juvenil Interahamwe (aqueles que atacam em conjunto) revistaram a casa do religioso várias vezes, mas nada descobriram, segundo conta a autora, por puro milagre.
Antes de 1994, Immaculée era uma jovem feliz e esperançosa. Adorava seu país, tinha uma família unida e respeitada e gostava de estudar. Não conhecia a diferença que segregava os tútsis e os hútus quando a morte do presidente hútu de Ruanda, Juvenal Habyarimana, desencadeou o massacre frenético que destruiu sua vida idílica e obrigou sua família a se separar para sempre em plena comemoração de Páscoa.
Em Sobrevivi para Contar, escrito em forma de depoimento ao jornalista Steve Erwin, Immaculée conta, sobretudo, como conseguiu sobreviver emocionalmente ao massacre de sua família, cujos detalhes inacreditáveis ela também revela em sua narrativa de surpreendente final feliz.
Salva pelas forças da ONU com a ajuda de soldados tútsi da FPR (Força Patriótica de Ruanda), Immaculée emigrou para os Estados Unidos, onde passou a trabalhar para as Nações Unidas, em Nova York, casou-se e reconstruiu a vida. Atualmente, direciona seus esforços à organização que criou para amparar sobreviventes de guerras e genocídios.
Tradução Sonia Sant´Anna
Abaixo, o livro na íntegra:
"Projeto Doce Mundo, mundo meu... A caminho da imaginação"
Período: 8h às 10h
Local: ETEC JACINTO FERREIRA DE SÁ - OURINHOS
domingo, 17 de junho de 2012
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Melhores Redações - Projeto Leitura & Opinião
As redações foram embasadas na leitura do artigo de opinião "Jet ski assassino" elaborada pela colunista da revista Época, Ruth de Aquino
http://revistaepoca.globo.com/Mente-aberta/ruth-de-aquino/noticia/2012/02/grazielly-e-o-jet-ski-assassino.html
Trânsito não é brincadeira
No Trânsito há muitas regras que deveriam ser seguidas, mas, infelizmente muita gente as desrespeita. Dirigir requer uma responsabilidade muito grande, pois além da sua, há outras milhões de vidas em risco, Cada vez mais quando ligamos a TV vemos tragédias ocorridas no trânsito.
Os carros estão mais potentes e os motoristas mais imprudentes, algumas pessoas teem a sorte de saírem ilesas de um acidente, mas outras acabam ficando com sequelas ou até morre, deixando sempre uma família em desespero.
O perigo não está somente no trânsito terrestre, há também o aquático e o aéreo, nos quais são mais raros acidente, mas geralmente são fatais, como por exemplo o casa da menina Gazielly que foi atropelada por um jet sky sendo pilotado ilegalmente por um garoto de 13 anos na praia de Guaratuba em Bertioga.
“Beber, dirigir e morrer”, uma frase que pode até formar uma rima, uma rima mortal, é preciso pensar em tudo que pode acontecer se sair para dirigir após “tomar umas”, se alguma coisa grave acontecer, a única coisa que você poderá fazer é se arrepender e todo dia antes de dormir pensar que poderia ser diferente se não tivesse bebido, ou então se tivesse pegado um táxi.Temos o policiamento nas ruas, mas, infelizmente é insuficiente para deter todos motoristas imprudentes.
Devemos tomar certas precauções como fazer revisão no carro principalmente antes de viajar, e sempre respeitar as regras de trânsito. Pense sempre nessa frase:“Motorista não corra! não mate! não morra!”.
Barbara Lira N°03 3°A
No Trânsito há muitas regras que deveriam ser seguidas, mas, infelizmente muita gente as desrespeita. Dirigir requer uma responsabilidade muito grande, pois além da sua, há outras milhões de vidas em risco, Cada vez mais quando ligamos a TV vemos tragédias ocorridas no trânsito.
Os carros estão mais potentes e os motoristas mais imprudentes, algumas pessoas teem a sorte de saírem ilesas de um acidente, mas outras acabam ficando com sequelas ou até morre, deixando sempre uma família em desespero.
O perigo não está somente no trânsito terrestre, há também o aquático e o aéreo, nos quais são mais raros acidente, mas geralmente são fatais, como por exemplo o casa da menina Gazielly que foi atropelada por um jet sky sendo pilotado ilegalmente por um garoto de 13 anos na praia de Guaratuba em Bertioga.
“Beber, dirigir e morrer”, uma frase que pode até formar uma rima, uma rima mortal, é preciso pensar em tudo que pode acontecer se sair para dirigir após “tomar umas”, se alguma coisa grave acontecer, a única coisa que você poderá fazer é se arrepender e todo dia antes de dormir pensar que poderia ser diferente se não tivesse bebido, ou então se tivesse pegado um táxi.Temos o policiamento nas ruas, mas, infelizmente é insuficiente para deter todos motoristas imprudentes.
Devemos tomar certas precauções como fazer revisão no carro principalmente antes de viajar, e sempre respeitar as regras de trânsito. Pense sempre nessa frase:“Motorista não corra! não mate! não morra!”.
TRÂNSITO IRRESPONSÁVEL X CONSCIÊNCIA
Acidentes por falta de prudência no trânsito ainda são frequentes no cotidiano das pessoas,assim como é de costume ver em jornais e revistas artigos destacando a perda de mais uma vida.Não somente nos trânsitos das grandes cidades,mas também no mar e no ar,tragédias ocorrem corriqueiramente e são renovadas dia a dia nos nossos noticiários.
Sendo assim,as pessoas estão acostumadas a desastres dessa natureza e já não chocam mais.Impunidade é uma das vertentes dessa realidade e pode ser também,assim como a irresponsabilidade, uma das justificativas para a frequência desses acidentes.
A justiça falha,não dá a devida atenção e encerra o caso facilmente como se não tratasse de uma vida e de toda uma sociedade relacionada a isso; ainda mais quando em situações como essa estão envolvidos a classe média da sociedade.As leis ou não são suficientes ou não são respeitadas devidamente.
Enquanto isso não se resolver,vidas são perdidas,famílias são desgraçadas como pudemos acompanhar nas mídias,o caso envolvendo um menor que tirou a vida de uma menina de três anos de idade na beira da praia de Guaratuba.Nada muda para quem comete o acidente.
A partir do momento que se dirige,a sua vida e a vida de outras pessoas está nas suas próprias mãos,não é algo relativo,não falta conscientização ,falta consciência nas pessoas.
CAROLINE COSTA RAIDE 3º A / ENSINO MÉDIO
Transito Marítimo; uma causa esquecida.
A sociedade está cada vez mais irresponsável e inconsequente. Atitudes estúpidas que poderiam ser evitadas com uma dose de bom senso e respeito ao próximo acabam tirando vidas e trazendo dor.
O caso “Grazielly e o Jet ski” é o exemplo mais recente que pode ser citado como exemplo de imprudência no transito marítimo que leva à morte; uma criança de 3 anos sendo morta por outra criança de 14 anos, que estava na direção.
Essas “fatalidades” não poderiam acontecer, e o problema está em achar que nunca estaremos envolvidos em tragédias homicidas por uma pequena imprudência aqui e outra ali; seja na posição de vítima ou de causador.
Já que não tem como prevenir contando com a conscientização da população o caminho é impedir outras tragédias semelhantes a morte de Grazielly com severas leis de trânsito marítimo e fiscalização adequada. Fiscalização essa, que nós não temos.Segurança do trafego marítimo é uma causa esquecida, assim como crianças fora da escola e famílias abaixo da linha da pobreza.
Fiscalizar e punir devidamente as infrações no mar daria muito trabalho, gastaria tempo e dinheiro. Sendo assim, fica por isso mesmo.
Bianca Vida 3ºC
A “revolta da máquina”
Notícias carregadas de sensacionalismo
são presenciadas com freqüência no Brasil. Desta vez trata-se
de um acidente na praia de Guaratuba, em Bertioga, onde um jet ski desgovernado
atingiu uma menina de 3 anos e a matou. Face
a isto, podemos questionar a fiscalização e a existência de regras que
regulamentem o uso de jet skis, tendo em vista que a máquina que atingiu a
criança teria sido ligada por um adolescente de 13 anos que caiu ao tentar
pilotá-la. E, apesar da tragédia, parece que a justiça brasileira pretende
manter a tradição: a de não punir os responsáveis.
O sistema de fiscalização nas praias do país é
precário. Segundo estimativas, para patrulhar com eficiência os mais de 800
quilômetros de costa atlântica e mais de 40000 quilômetros de rios, lagos e
represas, o Brasil precisaria de 3 mil embarcações e 100 mil profissionais; o
que está longe de se efetivar face ao descaso do governo em relação ao assunto.
Além disso, a maioria das pessoas que
manuseiam um jet ski não estão preparadas para pilotá-lo, já que para a posse
da habilitação basta responder a uma prova escrita, na Capitania dos Portos, e
acertar uma quantidade irrisória de questões. Não há teste prático.
Agravando a situação temos, em todo o
contexto nacional, a impunidade por parte de justiça que, com toda certeza,
estimula ou, no mínimo, não inibe a atuação de irresponsáveis e o acontecimento
de barbaridades como essa.
Assim, uma junção de fatores
político-administrativos, contribui para a falta de segurança nas praias e para
a infelicidade de uma “única família” nesse país tão grande e populoso.
Lucas Menezes / 3ºC
Acidentes por falta de prudência no trânsito ainda são frequentes no cotidiano das pessoas,assim como é de costume ver em jornais e revistas artigos destacando a perda de mais uma vida.Não somente nos trânsitos das grandes cidades,mas também no mar e no ar,tragédias ocorrem corriqueiramente e são renovadas dia a dia nos nossos noticiários.
Sendo assim,as pessoas estão acostumadas a desastres dessa natureza e já não chocam mais.Impunidade é uma das vertentes dessa realidade e pode ser também,assim como a irresponsabilidade, uma das justificativas para a frequência desses acidentes.
A justiça falha,não dá a devida atenção e encerra o caso facilmente como se não tratasse de uma vida e de toda uma sociedade relacionada a isso; ainda mais quando em situações como essa estão envolvidos a classe média da sociedade.As leis ou não são suficientes ou não são respeitadas devidamente.
Enquanto isso não se resolver,vidas são perdidas,famílias são desgraçadas como pudemos acompanhar nas mídias,o caso envolvendo um menor que tirou a vida de uma menina de três anos de idade na beira da praia de Guaratuba.Nada muda para quem comete o acidente.
A partir do momento que se dirige,a sua vida e a vida de outras pessoas está nas suas próprias mãos,não é algo relativo,não falta conscientização ,falta consciência nas pessoas.
A sociedade está cada vez mais irresponsável e inconsequente. Atitudes estúpidas que poderiam ser evitadas com uma dose de bom senso e respeito ao próximo acabam tirando vidas e trazendo dor.
O caso “Grazielly e o Jet ski” é o exemplo mais recente que pode ser citado como exemplo de imprudência no transito marítimo que leva à morte; uma criança de 3 anos sendo morta por outra criança de 14 anos, que estava na direção.
Essas “fatalidades” não poderiam acontecer, e o problema está em achar que nunca estaremos envolvidos em tragédias homicidas por uma pequena imprudência aqui e outra ali; seja na posição de vítima ou de causador.
Já que não tem como prevenir contando com a conscientização da população o caminho é impedir outras tragédias semelhantes a morte de Grazielly com severas leis de trânsito marítimo e fiscalização adequada. Fiscalização essa, que nós não temos.Segurança do trafego marítimo é uma causa esquecida, assim como crianças fora da escola e famílias abaixo da linha da pobreza.
Fiscalizar e punir devidamente as infrações no mar daria muito trabalho, gastaria tempo e dinheiro. Sendo assim, fica por isso mesmo.
Projeto "Minha Experiência com a Literatura"
Qual o significado de
LITERATURA para você?Como foi seus primeiros contatos com a literatura?
(que
livros seus pais, avós ou tios
costumavam ler para você?)Que história marcou sua
infância?O que você leu recentemente e gostou?
Escolha um dos livros que já
tenha lido e escreva um texto, resuma
sua história e indique aos seus amigos!
Discutimos, durante as aulas, sobre experiências com a Literatura, desde a nossa infância. Foi um projeto prazeroso, os alunos são muito participativos e revelaram que gostam de ler.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
3º A e C - ETEC Ourinhos 2012 "OPINIÃO CRÍTICA"
Grazielly e o jet ski assassino
Ninguém ficará preso pela morte de Grazielly. É a impunidade que estimula barbaridades como essa?
RUTH DE AQUINO
Era a primeira vez que Grazielly Almeida Lames ia à praia, aos 3 anos. Pais sabem como tudo é festa nesse dia, eternizado em álbuns de família ou vídeos. Crianças brincam com areia, baldinho e água de um jeito maravilhado, que se perde com o avançar dos anos. O primeiro banho de mar de Grazielly também foi o último. Um jet ski desgovernado e em alta velocidade, ligado por um adolescente de 13 anos que caiu ao tentar pilotar a máquina, atingiu a cabeça loura de Grazielly. Deitada de bruços, ela se preparava para fazer um castelinho de areia. E morreu.
“Só vi aquele vulto vindo atrás de mim, batendo na cabeça da menina”, disse a mãe, Cirleide, de 24 anos. “Ela estava tão feliz.” A família é do interior de São Paulo. Mãe e filha tinham viajado para passar o Carnaval na praia de Guaratuba, em Bertioga, num condomínio. O pai, o motorista Gilson, de 33 anos, não estava no momento da tragédia. Ficou transtornado quando soube pelo cunhado. “Um jet ski é um brinquedo assassino” na mão de adolescentes, disse Gilson. “É a mesma coisa que deixar uma arma na mão de uma criança.”
Todos os possíveis culpados fugiram rapidamente sem prestar socorro. O adolescente, o pai, Marciano Assis Cabral, que tem posto de combustível em Mogi das Cruzes. E o dono do jet ski, filho e sócio do empresário José Augusto Cardoso, que hospedava o menino e sua família num condomínio. O depoimento do garoto, previsto para quinta-feira em Bertioga, não aconteceu por “medo do assédio da população e da imprensa”. Não se sabia, até o fechamento desta edição, se o adolescente de 13 anos chegou a pilotar o jet ski ou apenas deu a partida no motor.
Ninguém ficará preso pela morte de Grazielly. Nem os maiores responsáveis, os adultos que permitiram que um menino brincasse com o jet ski como quem brinca de bola na praia. O vídeo familiar mostra a menininha, que poderia ser filha, neta ou irmã de qualquer um de nós, encantada com o mar. Minutos depois, sua vida tinha acabado – e a de seus pais também. É a impunidade que estimula barbaridades como essa?
Conversei com Lars Grael, o velejador e atleta olímpico que amputou a perna num desastre no mar em 1998. “A impunidade no Brasil favorece a negligência criminosa. Pessoas continuam conduzindo embarcações a motor no meio de banhistas, surfistas e remadores porque sabem que nada vai acontecer com elas”, diz Grael.
O jet ski é uma motocicleta sobre a água, afirma Grael. “Se um menino pilota uma moto onde há pedestres, a chance é grande de atropelar e matar alguém. Por que há mais conscientização no asfalto que na água?” Um jet ski sofisticado alcança até 100 quilômetros por hora. As regras para seu uso existem, mas a fiscalização é risível
O piloto de jet ski precisa ser maior de idade e ter habilitação da Capitania dos Portos. Respeitar as regras do tráfego marítimo – entre elas, a distância mínima de 200 metros para a arrebentação e os banhistas. Usar colete salva-vidas. E conectar a chave de segurança, com uma cordinha presa ao pulso. Se o piloto cai na água, a chavinha se solta automaticamente do jet ski e ele é desativado. “Muita gente conecta a chave, mas não a coloca no pulso”, diz Grael. “É um absurdo. Nesse momento, o piloto assume que está gerando um risco para os outros.”
No caso de Bertioga, pode existir o crime de responsabilidade passiva. Quem aluga ou empresta jet skis para alguém sem os requisitos legais deveria ser condenado por assumir conscientemente um risco. A bagunça é generalizada. Nas praias lotadas do verão, há máquinas em mau estado de conservação. O mais comum é “confiar” na palavra de quem quer alugar o jet ski.
Não são colocadas as boias de delimitação para o jet ski sair da areia e voltar. A coisa está ficando num nível tal que a Marinha passou a dotar algumas Capitanias de bafômetro, para evitar bebuns na direção dessas motos aquáticas. Mas a amostragem é ínfima.
O drama transcende os jet skis. “Todo país desenvolvido com cultura náutica tem uma Guarda Costeira, com poder de policiar, abordar e prevenir”, diz Grael. “Esse debate deveria estar no Congresso. É uma omissão nossa, constitucional. A Marinha exerce voluntariamente esse papel, mas sua função é outra, de proteger a soberania nacional.”
Para patrulhar com eficiência mais de 8.000 quilômetros de costa atlântica e mais de 40.000 quilômetros de rios, lagos e represas, o Brasil precisaria, segundo estimativas, de 3 mil embarcações e 100 mil profissionais. Estamos tão atrasados que, para pilotar uma lancha no Brasil, basta acertar metade das perguntas de um exame teórico. Não há prova prática.
Se nada for feito, continuaremos matando criancinhas. Ou chorando por elas.
Com nota 900 na redação do Enem, presidiária no Ceará é aprovada no Sisu para UFC
Se não tivesse de pagar 25 anos de reclusão, a alegria da paulista Cynthya Corvello, 40, seria completa. Detenta do Instituto Penal Feminino Auri Moura Costa, único presídio feminino do Ceará, Cynthya fez o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e conseguiu se classificar na primeira chamada do Sisu (Sistema de Seleção Unificado) para uma vaga em História na UFC (Universidade Federal do Ceará).
Para conseguir se inscrever na primeira chamada da universidade, Cynthya precisou contar com a sorte e boa vontade dos funcionários da UFC. Logo que soube do resultado, pediu que o pai, que mora em São Bernardo do Campo, em São Paulo, mandasse os documentos necessários, pelos Correios: histórico escolar e comprovante de segundo grau (o atual ensino médio). O material não chegou em tempo hábil. Ela teve de se inscrever com cópias.
Fonte: UOL
"Pedro Augusto Cardoso Doles 3A
"Na minha opinião, o fato dela ter estudado e se empenhado na turma do terceiro ano do presídio e ser aprovada na UFC (Universidade Federal do Ceará), tendo uma ótima nota no ENEM, é admirável perante sua realidade, porém não concordo com a idéia de Cynthya frequentar a universidade como outro estudante qualquer, pois ela cometeu um crime muito grave e não seria bem aceita pelos alunos da universidade, com receio do seu passado.
Letícia Dias n°: 20 3°A
" Não é possível formar a opinião crítica baseada apenas em uma notícia de conteúdo superficial, então consideremos esta produção apenas como resultado de observação leiga: Uma boa educação pode mudar a vida das pessoas.
Começando por especulações: se essa mulher não sofresse o sério desvio de conduta a quase vinte anos, talvez não chegasse a ter a oportunidade, ou nem se interessaria, em ingressar numa universidade. Do contrário, talvez até atuasse em uma profissão prestigiada. Indo mais a fundo, considerando a realidade brasileira, pode ter sido a falta da base educacional que a levou a cometer o crime que marcou sua existência.
Mais do que ambição pessoal, se formar seria a porta para a regeneração e reintegração social, a motivação do perdão a si mesma.
A situação não tem méritos de lição moral (a famosa “superação”), a presidiária deve ser aceita como universitária sim, mas deve pagar a pena sem amenidades porque nada relevaria os assassínios nas suas costas."
Ela errou de ter cometido o crime e deve pagar por ele,porém o direito de estudar não deve ser privado a nenhum ser humano.Por meio da educação é que podemos mudar essa triste realidade que acontece hoje em dia."
CAROLINE COSTA RAIDE / 3º A
Como ela é presidiária, ela tem muito o que enfrentar. E o preconceito que ela irá enfrentar é inevitável, as pessoas sempre irão ter uma certa desconfiança dela, pois o crime que ela cometeu nao foi nada simples. "
Flavio Camargo - 3º ?
"Eu sou a favor da detenta frequentar a universidade, pois o Brasil é um país de direitos iguais para todos, sem nenhum tipo de discriminação, ela cometeu um crime e esta pagando por ele, não quer dizer que ela tenha que perder vários anos da sua vida e ficar parada no tempo. E outra esse curso pode ajuda-lá a dar o reinício na sua vida. "
Thiago Alves de Souza/ 3º ?
"Do meu ponto de vista a detenta deveria cumprir sua pena, para depois poder entrar em uma universidade. Permitir que ela tenha feito a prova do ENEM e poder frequentar as aulas numa universidade, faz com que os outros detentos possam ter a mesma oportunidade do que ela, assim teríamos inúmeros presos que ainda cumprem a sua dívida com a sociedade no mesmo ambiente do que os outros. Não é preconceito, já que na minha opinião todos merecem uma segunda chance, porém ela deve pagar pelo seus crimes primeiro para depois ter o direito de reingressar na sociedade." - Marcela P. Brisola 3ºC / ETEC Ours
"O texto nos mostra que tudo é possível , quando nos esforçamos. Uma mulher criminosa que cometeu um duplo homicídio quis se entregar de volta a sociedade por meio do Enem e conseguiu.
Carolina dos Remédios n° 05 3° ano "A"
Guilherme M. da Cruz N- 13 /3º-C
Thais Almeida Galvão Nº34 3º A ETEC
" Do meu ponto de vista Cynthya tem todo o direito de estudar, pois ela teve esforço e dedicação para fazer a prova e conseguir, mais ela vai ter que enfrentar o preconceito que as pessoas vão ter, pois vão ter certa desconfiança por ela ser uma presidiária, mais se for o sonho dela eu acho que ela tem que seguir em frente, e vai ter que deixar de se importar sobre o que as pessoas dizem e pensam. "